Standard Operating Environment – Vantagens – 2 de 3

Bom dia a todos,

Desde a publicação do post da semana passada, fui abordado por vários colegas com a pergunta: Porque necessitamos do SOE? Parece mais um processo aborrecido e menos uma vantagem para nós. Onde se encaixa?

A resposta a isto é simples. O SOE serve nos ajudar nas seguintes falhas com que deparamos todos os dias:

  • A não existência metodologia de gestão de sistemas,  processos ou procedimentos.
  • Com a existência de sistemas legacy.
  • Com a existência de hardware legacy
  • Com a falta de atualizações ou correções.
  • Com a tendência na empresa ou organismo de implantar manualmente tudo passo a passo por servidor, conforme vá sendo pedido.
O somatório destas falhas traduzem-se geralmente em sistemas inseguros, instáveis e pouco confiáveis.
Quais são afinal as vantagens para os administradores de sistema e para as empresas?
  • Sistemas com gestão centralizada e profundamente automatizados que respeitem sistemas com versões controladas permitem infraestrutura estruturada e processos de gestão de serviços.
  • A automação, consegue a remove a necessidade de intervenção humana, conseguindo que se evitem erros e que se diminuam os custos enquanto se encurta os prazos de entrega.
  • Permite o aumento do uso de ambientes híbridos, criando acesso à capacidade on-demand enquanto alavanca a redução dos custos.
  • Abre-se o acesso a soluções de PaaS especializadas, reduzindo os custos de se estar vendor locked-in e aumentando a escolha do mercado.
  • O acesso aos recursos com equipamentos (comodity) mais baratos.
  • O aumento de informações sobre a gestão da configuração existente.
  • Separação de responsabilidade entre os developers e que gere e implementa a infra-estrutura.
  • Objetivos claramente definidos. Passam a ser baseados em gestão da informação.
Best Practice Strategy: Qual o caminho recomendado?
Qualquer ambiente SOE assenta em 3 pilares principais:
Serviceability:
É  necessário sempre existir uma solução de monitorização – OVO, BMC Patrol, Nagios! É ela que nos alerta quando temos um sistema ou sistemas parados:
  • Ela irá ajudar a assegurar a alta disponibilidade e facilidade de manutenção.
  • Permite que seja visível o impacto das mudanças rapidamente. Isto por sua vez permite a rápida implantação de novos recursos, ou reversão de alterações efetuadas por engano humano.
  • Ele fornece a deteção atempada, isolamento e correção de problemas dentro da infra-estrutura.
  • A monitorização ajuda os developers a solucionar problemas de produção de uma forma rápida e eficiente.
  • Permite o planeamento de capacidade com bastante antecedência.

Availability:

Inicialmente é necessário projetar a arquitetura para apoiar as metas de disponibilidade pretendidas.
Não ter a capacidade de lidar com falhas ou picos de carga de forma a manter as operações é um grande risco para o servico e consequentemente o negócio.
Através da implementação em completo de um ambiente SOE, as vossas plataformas de IT não vão encontrar dificuldades quando surgir a necessidade de aplicar um patch seja ao sistema operativo, seja um processo de revisão e atualização de código, tolerar uma falha no serviço ou de hardware e até um evento de  desastre natural.
O planeamento de disponibilidade através da monitorização é essencial e a disponibilidade – tanto reativa com pró-ativa é vital. O acesso à informação de gestão é cada vez mais importante.
Uma das funções principais do vosso SOE é identificar e atender às necessidades de infira-estrutura para suportar a disponibilidade pretendida e acordada.
Security:
Um ambiente de IT corporativo e institucional requer um elevado nível de disponibilidade e integridade para assegurar que os nossos clientes têm acesso aos produtos e serviços que disponibilizamos, sejam sites, alojamento ou infraestrutura.

É sobretudo necessário assegurar a segurança e integridade dos dados dos nosso clientes.  Por exemplo ambientes colaborativos de de e-mail devem ser construidos,  tendo como um princípio base a segurança.

No entanto, qualquer organização que tem uma presença on-line sabe que irá que ter de partilhar infraestrutura, e não tem outra escolha senão fazer tudo o que lhe seja possível para operar em um ambiente seguro e aberto.
Da mesma forma que se protegem ativos físicos, é necessário fazer o mesmo com a vossa plataforma de IT.
Uma metodologia SOE aplicada a sistemas Linux pode analisar vosso ambiente e verificar se ele é construído de uma forma correta, ajudando a planificar sua configuração, o seu uptime e em ultima analise os  seus servidores.
Desta forma, é possível criar um ambiente IT padrão” e através do planeamento, é possível evitar interrupções e downtime; protegendo a vossa marca, e em ultima analise gerar mais revenue.
Caso tenham duvidas, sabem onde me podem encontrar.
Abraço e até para a semana,
Nuno