SOE – Standard Operating Environment – O que é? – Post 1 de 3

Olá a todos!

Hoje em dia nenhuma empresa pode sofrer interrupções de sistema ou tempo de inatividade.
Fazendo as contas, mesmo mantendo um racio de uptime de 99%, a vossa infraestrutura está parada cerca de 7 horas em cada mês.

Quanto dinheiro a vossa empresa perde nessas 7 horas de inatividade? Como sofre o volume de vendas da vossa empresa (ou negócio) e como fica a vossa reputação como técnicos?

Um minuto de downtime é igual a perca. De receita, de clientes, de reputação.

Para IT Managers em ambientes virados para o serviço de e-government e e-services, o tempo de inatividade é particularmente problemático.

Neste mercado critico do always on, o Linux é uma das plataformas de sistema operativo mais  utilizado.
Com pedigree em 
sistemas críticos, é considerado o defacto  para negócios nos dias de hoje. Cada vez mais é uma referencia: É acessível, estável, seguro e confiável.

Então o que é necessário para criar uma plataforma de computação second to none? Em uma palavra: Standartização

Num ambiente critico e em produção 24 horas por dia, 7 dias de semana é necessário considerar intervalos para períodos de inatividade e a necessidade de correções. 
Torna-se fundamental
pensar a partida na eliminação de pontos de falha. 

Através da construção de capacidade latente com orquestração, é possível  remover um componente da infira-estrutura sem falha de serviço – por exemplo para patches ou reparação de hardware.

Construindo uma plataforma SOE compliant.

Uma plataforma SOE agiliza a implantação de alterações na configuração para instalações ditas de core e fornece integração com os sistemas de gestão de ativos.
Isto irá
assegurar um core IT com a garantia de qualidade, implantação e ciclo de manutenção.
As organizações podem se libertar do trabalho penoso, do risco e ineficiências da manutenção de um sistema de bricolage.
Standardisation:
A padronização irá garantir a coerência em toda as configurações em todos os servidores.
Impede que erros na configuração ou em pré requisitos aplicacionais que nos consumam recursos.
Sobretudo, o aprovisionamento de servidores pode ser reduzido de dias para minutos.
 Repeatability:
Com padronização e repetição das tarefas é possível assegurar que o conhecimento dos ecossistemas de TI é mantido de forma consistente e transversal numa equipa:

Deixa de haver uma pessoa ou especializada em uma plataforma para passar a existir uma equipa especializada no parque total.
Permite criar processos de gestão viáveis, num universo de conhecimento sustentável.

Automation:
Para conduzir processos de aprovisionamento para sistemas padrão, sempre repetitivos.
Como resultado minimizamos, ou mesmo eliminamos
a necessidade de intervenção do trabalho técnico manual intensivo na fase de implantação.
Este post, embora afastado dos meus posts habituais, é o primeiro de 3 relacionado com o SOE.
Nos próximos irei abordar as fases de best practices, e o as empresas estão a trabalhar para implementar na vossa empresa ou entidade a sua visão do SOE.
Até lá, caso tenham alguma duvida já sabem onde me encontrar.
Abraço
Nuno